segunda-feira, 27 de setembro de 2010

The Great Train Robbery (1903)



The Great Train Robbery é um dos grandes marcos da história do cinema, não só por ser o primeiro filme narrativo de sempre, mas também por ser o primeiro western, e também porque utiliza um conjunto de técnicas pioneiras que estabeleceram convenções cinematográfica ainda hoje utilizadas: movimentos de câmara, montagem paralela, cortes de forma a mostrar acções em locais diferentes, o uso de um boneco como “duplo”, entre outras. The Great Train Robbery é também o primeiro western do cinema e também aqui estabeleceu diversos standards como, por exemplo, os tiros que forçam uma pessoa a dançar, a perseguição a cavalo e o tiroteio final.

Realizado por Edwin S. Porter (um antigo operador de câmara de Thomas Edison), The Great Train Robbery foi filmado em Novembro de 1903 em diversos locais (nos estúdios de Edison em Nova Iorque, numa linha de comboio verdadeira e em Nova Jersey), o que constituiu uma novidade para a época. Utilizando actores não profissionais (alguns interpretaram diferentes personagens), The Great Train Robbery foi baseado numa história verídica de 1896, mas o filme utiliza o título de uma famosa peça da época, tendo-se revelado um verdadeiro sucesso comercial e, mais importante, estabeleceu o cinema como uma actividade comercial viável.

Como curiosidade refira-se que a cena final (um dos bandidos a disparar um revolver para o ecrã) tornou-se uma sensação na época já que o cinema era uma novidade e as pessoas ainda não compreendiam plenamente esta nova arte. Por isso, as pessoas reagiam à cena, primeiro, com medo e depois com alivio e até risos. A cena, que nada tem a ver com a história do filme, podia, de acordo com a Edison Manufacturing Company, ser utilizada no início ou no final do filme (ficava à consideração dos donos das salas de cinema), mas em praticamente todas as cópias existentes do filme a cena surge no final.



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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

La Voyage Dans la Lune (1902)



Le Voyage dans la lune é realizado por Georges Méliès, um ilusionista que se interessou pelo cinema depois de ver uma demonstração dos irmãos Lumière.

Esta curta-metragem é a primeira obra a adaptar (de forma bastante elementar, diga-se de passagem) um livro de Julio Verne ao cinema. É também considerado por muitos como o primeiro filme de ficção cientifica.

É óbvio que o filme está completamente datado, mas é interessante ver o que se fazia naquela altura com tão poucos recursos, sendo que realizadores como este criaram e usaram montes de técnicas (hoje básicas) nos seus filmes. Sendo assim, este é um filme obrigatório para quem ama o cinema e pretende viajar até ás origens da sua criação.

Infelizmente só consegui esta versão com os comentários em Inglês. Mas quando estiverem a ver o filme esqueçam os comentários e vejam só as imagens.

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1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer


1001 Filmes para Ver Antes de Morrer (em inglês: 1001 Movies You Must See Before You Die) é um livro de referência sobre filmes compilado por críticos de várias partes do mundo e editado por Steven Jay Schneider em 2003. Com base nesse livro, irei aqui postar os possivei desses 1001, senão todos. Começando de forma cronológica, que começa em 1902 com o "Le Voyage Dans La Lune". É um esforço relativo, mas feito com enorme prazer, pois aqui irão aparecer raridades que certamente não encontrarão em mais lado nenhum. Só mesmo para quem adora cinema..... Se alguns titulos faltarem, deixem aqui mensagem, que irei tentar responder...

Desde já anuncio os primeiros 5 filmes:

1. Le Voyage Dans La Lune - Anónimo (1902)
2. The Great Train Robbery - Anónimo (1903)
3. The Birth of a Nation - D. W. Griffith (1915)
4. Les Vampires - Louis Feuillade (1915)
5. Intolerance: Love's Struggle Throughout The Ages - D. W. Griffith (1916)

BONS FILMES

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Jedne Noci v Jednom Meste (Noite na Cidade) 2007



"Uma Noite na Cidade", cujo argumento combina uma multiplicidade de histórias numa atmosfera de grande intensidade dramática, pode enquadrar-se nas correntes do fantástico, do absurdo e do surrealismo presentes no património cultural da República Checa e em obras cinematográficas como as do mestre Jan Svankmajer.

De um ponto de vista mais prosaico, esta obra pertence ao mundo muito particular da animação de volumes, com utilização de marionetas.

Da sua estrutura narrativa, destacamos o percurso onírico e alucinante das diferentes personagens, quer no interior de um edifício quer nos exteriores de uma cidade, quase sempre concebido a partir da observação do que realmente podia acontecer na vida quotidiana se o bizarro e o grotesco invadissem o espaço urbano.

Este filme recebeu um dos mais generosos subsídios do governo checo destinados ao cinema, decorria o ano de 1998. Desde essa altura, a equipa liderada pelo realizador mergulhou de cabeça nesta super-produção, estreada no seu país a 23 de Janeiro de 2007.

O filme não tem diálogos, por isso não tem legendas.




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